A FOTOGRAFIA NOTURNA

A Fotografia Noturna


Fotografia Noturna de Retrato com sincronização lenta

Ao tirar fotografias de cenas nocturnas que incluem pessoas e usar o flash e a câmara estiver em modo Programa Automático (P), irá iluminar a pessoas mas a cena nocturna do fundo irá aparecer completamente negra.


Exemplo de fotografia tirada com a câmara em automático.
A fotografia é péssima e faz a leitura da luz ambiente da galeria (fig1) Fotografia Jorge Alves



Para evitar isto pode iluminar a pessoa com o flash e usar uma velocidade lenta de obturação para a cena noturna. Este método de fotografar é conhecido como disparo com sincronização lenta.

Exemplo de uma fotografia feita com sincronização lenta

Para efectuar disparos em cenários nocturnos o obturador deve permanecer aberto depois do flash desligar. Certifique-se de que avisa previamente o sujeito (caso exista) a fotografar, de que não deve mexer-se até o obturador fechar.



No modo de exposição com prioridade ao obturador ou manual, o flash é disparado imediatamente antes de o obturador fechar. O tempo que a câmara leva a fechar o obturador dá para fazer a leitura das luzes de fundo.


Utilize para criar o efeito de um raio de luz a seguir motivos em movimento.


Os flashes modernos têm características fantásticas por isso aproveite-as ao máximo e experimente algumas técnicas de flash criativas.


Uma das técnicas mais eficazes para salientar o movimento é o flash de sincronização lenta, em que a velocidade de obturador baixa é combinada com um único disparo de flash, para produzir imagens arrastadas e congeladas de um assunto no mesmo fotograma.


Se puder escolher entre flash de sincronização à primeira ou segunda cortina, prefira o último pois produz um efeito mais natural quando existe movimento.



Fique na rua até tarde (ou levante-se cedo)

Depois do por do sol há um infinito de oportunidades que se oferece ao fotógrafo, principalmente nascidades onde há uma infinidade de cores e iluminação artificial;


Gosto imenso do período logo após o sol se pôr, porque se o céu tiver limpo proporciona um fotografia fantástica em conjunto com as luzes da cidade.

Neste tipo de fotografia é essencial possuir um tripé e um cabo disparador (nas câmaras modernas o cabo disparador é substituído pelo temporizador)


Foto 3
Copyright: Jorge Alves

Use exposições longas para captar o trânsito em movimento para se verem as


riscas das luzes do carros e iluminação da cidade.


Use o bracketing de exposição:
 É maneira mais fácil de assegurar uma exposição correcta.


A luz do crepúsculo é a melhor. Pois permite fotografar a luz artificial ainda existente em combinação com a luz natural do céu. Foto 3;

Como foi tirada com a câmara na mão, nesta foto foi usada uma velocidade de obturação média de forma a usar uma velocidade suficiente para que não tremer;

No caso desta foto tive que aumentar a sensibilidade.

 
Foto 4
                  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   O aproveitamento criativo da temperatura de cor proporciona imagens interessantes;
Em imagens estáticas é importante usar o tripé;
Usar uma velocidade de obturação baixa;
Usar o valor ISO o mais baixo possível de forma a imagem ter o menos ruído possível e uma definição muito maior ;

A medição da luz deverá ser feita para o local mais iluminado
Na fotografia nocturna o fotógrafo tem que ter paciência e esperar pela melhor altura para fazer a imagem;

-Pode fazer uso criativo das objectivas, dos ângulos e do enquadramento;
-Deve usar a técnica e a criatividade.
A criatividade passa por esperar o melhor momento, o melhor dia, a melhor hora;
Tirar partido dos enquadramentos e estudar previamente os locais;
Fazer uso da velocidade de obturação adequada;
Fazer uso da temperatura de cor que mais se adequa à luz e à cor que queremos ter na imagem.



Neste tipo de fotografia é essencial possuir um tripé e um cabo disparador (nas câmaras modernas o cabo disparador é substituído pelo temporizador)      
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Use exposições longas para captar o trânsito em movimento para se verem as
riscas das luzes do carros e iluminação da cidade.

  
Use o bracketing de exposição:
A maneira mais fácil de assegurar uma exposição correcta
A luz do crepúsculo é a melhor pois permite fotografar a luz artificial ainda existente em combinação com a luz natural do céu;         
Como foi tirada com a câmara na mão, nesta foto (foto 4) foi usada uma velocidade de obturação média de forma a usar uma velocidade suficiente para que não tremer;
No caso desta foto tive que aumentar a sensibilidade.
O aproveitamento criativo da temperatura de cor proporciona imagens interessantes;
Em imagens estáticas é importante usar o tripé;
Usar uma velocidade de obturação baixa;
Usar o valor ISO o mais baixo possível de forma a imagem ter o menos ruído possível e uma definição muito maior ;
A medição da luz deverá ser feita para o local mais iluminado.

-Na fotografia nocturna o fotógrafo tem que ter paciência e esperar pela melhor altura para fazer a imagem;

-Pode fazer uso criativo das objectivas, dos ângulos e do enquadramento;

-Deve usar a técnica e a criatividade.

A criatividade passa por esperar o melhor momento, o melhor dia, a melhor hora;

Tirar partido dos enquadramento e estudar previamente os locais;

Fazer uso da velocidade de obturação adequada;















Foto 5


Fazer uso da temperatura de cor que mais se adequa à luz e à cor que queremos ter na imagem.


O uso criativo do flash:


Quando já é noite podemos usar o flash à cortina traseira com uma velocidade de obturação baixa, com a máquina num tripé de forma a iluminarmos o modelo ou objecto e ver-se o fundo bem exposto.

 
No entanto há situações que não podemos usar tripé, como é o caso da reportagem (Foto 6), e temos que usar flash em situações de pouca luz e de forma a vermos a paisagem;

 Neste caso podemos usar velocidade de obturação de 1/30 ou 1/15 e usarmos o flash de forma a “congelar” o modelo ou o objecto.


Faço uma medição de luz à paisagem que me dá um determinado diafragma e velocidade e depois uso o flash de forma à potência de luz ficar equilibrado com a luz do fundo.


  
Foto 6
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não esquecer:
- Esperar a melhor hora para fotografar;


- Usar o tripé;

- Usar o temporizador ou o cabo de disparo para não tremer;

- Usar a menor sensibilidade possível;

- Usar, inevitavelmente ,uma velocidade de obturação lenta;

Fazer a medição pontual para a zona de maior iluminação


 Foto de Jorge Alves      
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto de Jorge Alves


       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
A temperatura de cor
3.200 graus Kelvin a luz artificial ou de tungsténio


5.600 graus Kelvin a luz de dia

8.000 graus Kelvin a luz azul

Lâmpadas incandescentes: Luz quente (alta dissipação de calor), de baixa temperatura de cor (3000K) produzindo uma cor de temperatura psicológica quente (amarelo);


Lâmpadas incandescentes com filtro azul: Luz quente (alta dissipação de calor), de alta temperatura de cor (supondo entre 4000 e 5000 k) produzindo uma cor de temperatura psicológica fria (branco-amarelado);


Lâmpadas Fluorescentes daylight: Luz fria (baixa radiação de calor), de alta temperatura de cor (5500K), produzindo uma cor de temperatura psicológica fria (branco).

Lâmpadas Fluorescentes XX: Luz fria (baixa radiação de calor), de baixa temperatura de cor (4000K), produzindo uma cor de temperatura psicológica quente (esverdiado).


           








Alguns conselhos:

Usar máquina reflex (as máquinas compactas também são válidas desde que tenham controlo manual do ISO, velocidades e aberturas), um tripé (o sistema de estabilização é insuficiente para exposições longas, é melhor desactivá-lo), um cabo disparador ou um comando à distância de infravermelhos.

O temporizador da câmara também serve.
Como a fotografia nocturna está, normalmente relaccionada com velocidades de obturação lentas, é conveniente que a câmara possua a velocidade de obturação modo b (bulb) que permite fazer uma exposição do obturador durante o tempo que necessitarmos.


É muito importante o uso do sistema de medição manual da câmara de forma a sermos nós a controlarmos a velocidade de obturação e abertura porque é sempre necessário fazer ajustes.

Cuidado com a utilização da leitura da máquina quando existe faróis de viatura apontadas directamente à nossa câmara. Pois vai falsear a leitura da exposição sobreexpondo a fotografia.

A fotografia nocturna exige uma grande dose de paciência e uma planificação do trabalho;

Numa fotografia nocturna devemos fotografar com a abertura que acharmos mais adequada e fazer-se mais três fotografias;

Da seguinte forma: 1ª. fotografia a exposição que o fotómetro julgue correcta, 2ª. fotografia um diafragma mais fechado, 3ª fotografia dois diafragmas mais fechado, 4ª. fotografia um diafragma mais aberto em relação ao que consideramos correcto.

Exemplo: a leitura será f8 de abertura a ½ de velocidade de obturação a um isso de 400

2ª. Foto f11

3ª. foto f22

4ª. Foto f5.6

Não se esqueçam que em vez de regular o diafragma podemos regular o obturador,

Aumentando ou diminuindo a velocidade.

A leitura do LCD da câmara pode enganar-nos, daí este deve estar bem calibrado.

Em relação à medição nunca se deve usar a matricial a não ser em situações bastante críticas de reportagem.

A medição matricial tira a “alma” à fotografia proporcionando quase sempre imagens sem interesse.

No caso da fotografia nocturna deve-se usar uma medição pontual à zona de valor médio.

Como usamos velocidade de obturação muito baixas será conveniente (nas câmaras que o permite) optarmos pelo modo de bloqueio do espelho de forma a não tremer a imagem devido ao movimento do mesmo.

Devemos usar a velocidade ISO o mais baixo possível para não criar ruído na imagem, as câmaras mais modernas também possuem modo de redução de ruído.

Em relação à objectiva devemos usar uma grande angular ou uma zoom de curta distância focal;

No que se refere à abertura devemos usar um diafragma o mais fechado possível ou medianamente fechado;

Não esquecer que o uso do diafragma é importante na profundidade de campo e é importante para termos uma imagem bem focada em diferentes planos;

Cuidado com a focagem. Há, por vezes dificuldade de focar com pouca luz. Em alguns dos casos o modo manual é aconselhável.



Boas fotografias

Jorge Alves

jalvesfoto@gmail.com

http://www.jorgealves.net/